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Dobraduras- Atividades Complementares para as Aulas

Encontrei estas dobraduras, no site da Tia Pri, que podem ser utilizadas para complementos de aulas nas EBD Infantil.

 
 
 
 
 

Fonte: http://tiapri.com.br/index/dobraduras-atividades-extras-para-suas-aulas

Estudo indica que imagens violentas podem dessensibilizar jovens

Garotos adolescentes repetidamente expostos a programas de televisão, filmes e vídeo-games violentos têm mais chances de se tornar insensíveis à violência, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira.
Não é a primeira vez que pesquisadores investigam a hipótese de que imagens violentas podem brutalizar os jovens.
A maior preocupação dos cientistas é com a parte do cérebro que controla as emoções e reações a eventos externos - em outras palavras, o "freio" que obedece a nosso senso de certo e errado -, que ainda está em fase de desenvolvimento durante a adolescência.
As últimas pesquisas neste campo, no entanto, vêm sendo questionadas por falta de indícios sobre o que de fato acontece com as funções cerebrais, principalmente na área conhecida como córtex lateral orbitofrontal (OFC, na sigla em inglês), quando um adolescente é exposto a cenas de violência.
Junto com sua equipe, Jordan Grafman, do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames dos Estados Unidos, estudou o comportamento de 22 garotos com idades entre 14 e 17 anos, com o objetivo de obter dados clínicos.
Cada um dos jovens assistiu a uma série de clipes curtos, de quatro segundos, mostrando cenas de violência, extraídos de 60 vídeos diferentes.
As imagens foram escolhidas previamente por um outro grupo de adolescentes, que as classificaram como muito, médio ou pouco violentas. Elas foram exibidas em ordem aleatória aos voluntários do estudo, em blocos de 20 clipes.
Os jovens assistiram às cenas deitados em um aparelho de ressonância magnética, usado para monitorar sua atividade cerebral. Além disso, seus dedos estavam ligados a sensores, capazes de medir a condutividade elétrica da pele, que varia de acordo com o suor; este dado é considerado útil como guia à resposta emocional a estímulos.
Os pesquisadores averiguaram que, quanto mais tempo os garotos olhavam para as imagens mais violentas, menos reagiam em termos de atividade do OFC e da condutividade da pele.
O mesmo não ocorreu quando os voluntários eram expostos às imagens consideradas de menor grau de violência.
"Descobrimos que, à medida em que eram expostos aos vídeos mais violentos, a atividade em regiões do cérebro dos meninos ligados às reações emocionais diminuía, e isso se refletiu nos dados coletados pela ressonância magnética e pelo medidor de condutividade da pele", explicou Grafman.
A dessensibilização foi mais evidente entre adolescentes que relataram ser constantemente expostos a imagens violentas em sua rotina, de acordo com as respostas a um questionário que fazia parte da etapa inicial do estudo.
Para Grafman, as imagens violentas estimulam estruturas do cérebro tipicamente ativadas quando as pessoas estão sendo agressivas. Sem o "guardião mental" que exerce a contenção emocional, esta exposição torna mais provável que um jovem cresça considerando a violência um comportamento aceitável.
"As implicações são inúmeras (...), e incluem a ideia de que a exposição contínua a vídeos violentos é capaz de tornar um adolescente menos sensível à violência, mais confortável com a violência, e mais propenso a cometer atos agressivos, uma vez que o componente emocional associado à agressão, que normalmente age como freio, foi reduzido", indicou.
Uma vez que o estudo recrutou apenas garotos, não é possível afirmar o que ocorre com meninas excessivamente expostas a imagens de violência. (Grifo nosso)

A pesquisa foi publicada na versão online da revista britânica Social Cognitive and Affective Neuroscience.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/estudo+indica+que+imagens+violentas+podem+dessensibilizar+jovens/n1237806952931.html

Pesquisa com mais de mil crianças mostra que assistir à televisão emburrece

RIO - Uma polêmica que está sempre indo e vindo, virou hit com os Titãs ("a televisão me deixou burro muito burro demais") e é alvo de inúmeros estudos científicos volta à tona a partir de uma nova e enorme pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá: assistir à televisão emburrece as crianças, como mostra reportagem do The Independent. Os cientistas acompanharam 1.314 crianças nascidas em Quebec entre 1997 e 1998, com idades entre 29 meses (2 anos e meio) e 53 meses (4 anos e meio) até chegarem aos 10 anos. Seus pais precisavam relatar quantas horas os filhos assistiam à TV e os professores avaliavam a evolução acadêmica delas, suas relações psicossociais e seus hábitos de saúde. Em média, as crianças de 2 anos assistiam 8,8 horas por semana à TV e as de 4 anos, uma média de 15 horas por semana. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Os pesquisadores descobriram que os pequenos que passavam mais tempo em frente à telinha eram piores em matemática, comiam mais junk food e sofriam mais bullying de outras crianças.
As descobertas mostram que há evidências científicas de que a TV prejudica o desenvolvimento cognitivo e que o governo canadense deveria limitar o número de horas das crianças em frente à TV. Os pediatras americanos já recomendam que aquelas com menos de 2 anos não deveriam assistir à TV alguma e as mais velhas deveriam ter um limite diário de 2 horas por dia no máximo. A França já proíbe programas para crianças com menos de 3 anos e a Austrália recomenda que as entre 3 e 5 anos não assistiam a mais de uma hora por dia.
Os cientistas que conduziram o estudo afirmaram que a fase pré-escolar é importantíssima para o desenvolvimento do cérebro e que o tempo em frente à TV é um desperdício e pode levar à aquisição de hábitos ruins. A autora do estudo, Linda Pagani, da Universidade de Montreal, disse que o impacto negativo de se assistir à TV nesta idade permanece por toda a vida.
- Nossa descoberta mostra que este é um problema de saúde pública e que deveria existir um guia com diretrizes da Academia America de Pediatria sobre o número de horas recomendado em frente à TV.
O psicólogo Aric Sigman, que fez a revisão de 30 estudos científicos sobre TV e computadores, disse que os programas mostrados nos aparelhos modernos têm uma velocidade de edição mais rápida, sons mais altos e cores mais intensas do que nos anos 60 e 70, e que isso afetaria "dramaticamente as nossas mentes". (Grifo nosso)

Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/pesquisa-com-mais-de-mil-criancas-mostra-que-assistir-televisao-emburrece-3014865
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